ESTOU VOLTANDO!
Como sempre acontece comigo, de vez em quando fico meio atrapalhado com tantos compromissos assumidos, me perco em mim mesmo e acabo penalizando algumas áreas da minha vida. Geralmente aquelas que me dão maior prazer, como é o caso destas janelas.
Aí fico ciscando que nem uma galinha choca num galinheiro enorme e repleto de outros bichos. Não consigo tempo para escrever um texto, para visitar os blogues amigos e nem mesmo para responder os comentários deixados por aqui. E acabo sendo desatencioso com os amigos que tanto prezo.
Não pense que você é a única (ou o único) que deixa de receber minha atenção! As pessoas que estão por perto também acabam sendo deixadas de lado, e eu não gosto nada disso. Na verdade, como faço em casa, gosto de receber a todos com um sorriso saído do coração, os braços abertos e sem tempo estabelecido para isso.
Mas não é nada disso que tem acontecido há algumas semanas!
Por conta da última exposição do Aecio, cuja abertura aconteceu no último dia 29 de outubro, eu andei extremamente ocupado com os preparativos finais e sem tempo para nada, nem para mim mesmo. Com tudo isso rolando, recebi um telefonema de minha mãe avisando que meu padrasto estava hospitalizado e corria o risco de perder um dos dedos do pé. Ele é diabético, mas o pior nem é isso; é que ele está na primeira fase do Alzheimer e tem nos dado preocupações e um pouco de trabalho. Além do mais, ambos estão com 84 anos – minha mãe completa essa idade no próximo dia 13. Impossibilitado de sair daqui por conta dos preparativos para a exposição, fiquei monitorando a situação pelo telefone e passei uns dez dias trabalhando de 12 a 14 horas direto. Por conta de tudo isso, quando a exposição estava pronta e a situação no hospital sob controle (felizmente não foi desta vez que amputaram o dedo dele!), acabei tendo um probleminha que me levou para o hospital. É, amigos! Já não sou mais um rapazinho! E a pressão foi lá pras alturas! Mas agora está tudo sob controle.
Não fui para São Paulo! Nem para a abertura da exposição, nem para dar uma força para a minha mãe! A exposição é um sucesso, a pressão voltou para o normal e eu estou começando a respirar mais aliviado. Iria para São Paulo hoje, mas acabei deixando para a próxima semana, para poder estar com a minha mãe no dia do aniversário dela. Nada mais justo!
Enquanto isso, vou retomando minhas rotinas e prometo que, em pouco tempo, recupero o tempo perdido (ou não aproveitado), retomo as visitas e a atenção que cada um merece.
Até mais!
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