O NATAL
Os romanos comemoravam o solstício de inverno no dia 25 de dezembro, consagrando esse dia ao nascimento do Deus Sol Invencível. Em honra a Saturno, comemoravam igualmente a Saturnália, com grandes banquetes e orgias, enquanto os pagãos europeus celebravam a chegada da luz e dos dias mais longos do inverno. Eram festas voltadas à agricultura, pretendendo que as futuras colheitas fossem fartas, abundantes. Por volta do segundo século, os cristãos começaram a comemorar o nascimento de Cristo. No ano 354 d.C., o Papa Libério, querendo cristianizar as festas pagãs, instituiu oficialmente a celebração do Natal de Jesus. Em latim, Natal é um vocábulo derivado de Natividade e a data escolhida deveria coincidir com a festividade romana, expressando o sincretismo religioso dessa data, através dos simbolismos de Cristo como sendo o “sol da justiça e a “luz do mundo”. Como o cristianismo não conseguia eliminar as festas pagãs, o melhor era misturar-se com os pagãos, voltando as celebrações para Cristo.
O Natal acabou tornando-se a celebração mais significativa para as Igrejas Católica e cristãs em geral, ao mesmo tempo em que é comemorado universalmente por vários credos como sendo o dia da reunião da família, da solidariedade e da fraternidade entre as pessoas.
Já no século XVI, no Brasil, os jesuítas haviam incorporado as celebrações natalinas, com a missa do galo, o jantar em família e a montagem de presépios. Entretanto, apenas no fim do século XVIII, foram introduzidas a árvore de natal, a figura do Papai Noel e a distribuição de presentes. O individualismo característico da Reforma Protestante aumentando a movimentação de troca mercadorias e o capitalismo, reduziu a culpa católica sobre a posse de bens e dinheiro, tornando o Natal uma das celebrações mais rentáveis do mundo atual. Da Europa do Norte, os cultos pagãos trouxeram a associação do evento à neve, à árvore de natal e à figura de São Nicolau, que originou o conhecido Papai Noel. As tradições natalinas são variadas e ricas, mas a influência de países como os Estados Unidos e a Inglaterra determina a tônica da celebração nos países ocidentais.
As tradições são, geralmente, passadas de geração em geração por narração oral, pela transmissão de lendas e por valores espirituais. No caso do Natal, a tradição mais conhecida e respeitada é a Ceia à meia noite do dia 24 de dezembro e a visita do Papai Noel, com presentes, especialmente para as crianças.
Particularmente eu gosto muito do Natal. É uma época em que as pessoas parecem mais tranqüilas e sorridentes, devido à transição de um ano para outro, onde se fazem balanços de vida e de expectativas, renovando planos e esperanças. As ruas e lojas se iluminam e se cobrem de enfeites natalinos, claro que em busca dos consumidores que se predispõem a gastar um pouco mais nessa época do ano, seja para as ceias, para os presentes ou renovação de móveis e eletrodomésticos. Essa demonstração do poder capitalista acaba enfatizando ainda mais as diferenças sociais existentes, motivo para que nos concentremos na procura de ações mais efetivas na busca de soluções para a diminuição dessas diferenças.
Sonhos? Utopias Talvez! Mas lembre-se: é Natal!
Os romanos comemoravam o solstício de inverno no dia 25 de dezembro, consagrando esse dia ao nascimento do Deus Sol Invencível. Em honra a Saturno, comemoravam igualmente a Saturnália, com grandes banquetes e orgias, enquanto os pagãos europeus celebravam a chegada da luz e dos dias mais longos do inverno. Eram festas voltadas à agricultura, pretendendo que as futuras colheitas fossem fartas, abundantes. Por volta do segundo século, os cristãos começaram a comemorar o nascimento de Cristo. No ano 354 d.C., o Papa Libério, querendo cristianizar as festas pagãs, instituiu oficialmente a celebração do Natal de Jesus. Em latim, Natal é um vocábulo derivado de Natividade e a data escolhida deveria coincidir com a festividade romana, expressando o sincretismo religioso dessa data, através dos simbolismos de Cristo como sendo o “sol da justiça e a “luz do mundo”. Como o cristianismo não conseguia eliminar as festas pagãs, o melhor era misturar-se com os pagãos, voltando as celebrações para Cristo.
O Natal acabou tornando-se a celebração mais significativa para as Igrejas Católica e cristãs em geral, ao mesmo tempo em que é comemorado universalmente por vários credos como sendo o dia da reunião da família, da solidariedade e da fraternidade entre as pessoas.
Já no século XVI, no Brasil, os jesuítas haviam incorporado as celebrações natalinas, com a missa do galo, o jantar em família e a montagem de presépios. Entretanto, apenas no fim do século XVIII, foram introduzidas a árvore de natal, a figura do Papai Noel e a distribuição de presentes. O individualismo característico da Reforma Protestante aumentando a movimentação de troca mercadorias e o capitalismo, reduziu a culpa católica sobre a posse de bens e dinheiro, tornando o Natal uma das celebrações mais rentáveis do mundo atual. Da Europa do Norte, os cultos pagãos trouxeram a associação do evento à neve, à árvore de natal e à figura de São Nicolau, que originou o conhecido Papai Noel. As tradições natalinas são variadas e ricas, mas a influência de países como os Estados Unidos e a Inglaterra determina a tônica da celebração nos países ocidentais.
As tradições são, geralmente, passadas de geração em geração por narração oral, pela transmissão de lendas e por valores espirituais. No caso do Natal, a tradição mais conhecida e respeitada é a Ceia à meia noite do dia 24 de dezembro e a visita do Papai Noel, com presentes, especialmente para as crianças.
Particularmente eu gosto muito do Natal. É uma época em que as pessoas parecem mais tranqüilas e sorridentes, devido à transição de um ano para outro, onde se fazem balanços de vida e de expectativas, renovando planos e esperanças. As ruas e lojas se iluminam e se cobrem de enfeites natalinos, claro que em busca dos consumidores que se predispõem a gastar um pouco mais nessa época do ano, seja para as ceias, para os presentes ou renovação de móveis e eletrodomésticos. Essa demonstração do poder capitalista acaba enfatizando ainda mais as diferenças sociais existentes, motivo para que nos concentremos na procura de ações mais efetivas na busca de soluções para a diminuição dessas diferenças.
Sonhos? Utopias Talvez! Mas lembre-se: é Natal!
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