04/01/2009

Olá, amigos!

O novo ano já começou e seus dias escorrem entre os dedos como areia. Planos, promessas, tentativas já começam a arrepiar-se com o atraso e a famosa “falta de tempo” que nos aflige. Em dezembro, voluntariamente ou não, acabamos fazendo alguma espécie de balanço de tudo o que se passou nos meses anteriores, desde janeiro. É quando decidimos mudar algumas coisas e, valentemente, dizemos: - no próximo ano tudo isto será diferente!
Decidimos colocar as contas em ordem e fazer menos dívidas, talvez alguma poupança. Resolvemos que não precisamos de tantos pares de sapatos, ou tênis, e que passaremos alguns bons anos até precisarmos comprar outros e, em menor quantidade.
Sabemos que nosso guarda-roupa transborda de camisas que não usamos, calças que jamais pensamos em vestir, paletós, então, completamente descartáveis. Melhor doar tudo para os necessitados e deixar apenas as peças básicas, realmente necessárias e com as quais nos sentimos confortavelmente bem vestidos. Roupas novas? Nem pensar! Apenas alguma coisa para o Natal e outras para o Reveillon... ah! Olha o consumismo novamente tomando conta das nossas mentes! Afinal, aquela bermuda branca que usei apenas no réveillon passado está muito boa para ser usada neste e durante todo o próximo ano. Mas será que ainda serve?
Bom, aí entra uma nova resolução: fazer dieta! Regime! Reeducação alimentar! Comida saudável! Baixas calorias! Cortar refrigerantes, doces e massas, álcool, apenas socialmente, em recepções ou festas menos formais. Ah! São tantas as restrições, que não sei não! Será que vou conseguir?
Enfim, a decisão! No próximo ano, vou beber menos, comer menos e fazer mais exercícios! Talvez consiga juntar um grupo de amigos em torno dessa decisão. Afinal, uns podem ajudar aos outros...
Amigos! Preciso rever mais vezes os meus amigos, estar mais com eles, curti-los mais, cuidar melhor das amizades. E os amigos virtuais? Preciso visitá-los com maior freqüência, cuidar mais também dessas amizades. E, quem sabe, conhecer pessoalmente mais alguns? É isso! No ano que vem, além de estar mais presente nas vidas dos amigos, também visitarei mais blogues, cultivarei mais os amigos blogueiros e farei o possível para conhecer o maior número possível deles.
E assim vão se sucedendo nossos questionamentos e nossas decisões para o ano novo. Afinal, no último dia do ano, estamos repletos de boa vontade e nenhuma vergonha na cara!
Em dezembro comprei um novo computador em seis parcelas sem juros. Portanto, estou endividado pelos próximos seis meses. Também substituí minha conexão por outra via satélite que me custará exatos R$ 81,00 todos os meses (a mais do que a conexão anterior). Isso me endivida pelo resto dos dias (enquanto mantiver esse tipo de conexão, mais rápida e menos dependente da velox).
Na corrida para o Natal, acabei me rendendo ao tal “espírito natalino” e andei comprando presentes que não constavam da minha lista. Muitos. Entre uma compra e outra, acabei comprando alguma coisinha para mim também, que ninguém é de ferro. Com isso, meu guarda-roupa (afinal, guarda-roupa ainda se escreve com hífen ou não?) ganhou mais algumas camisetas, um boné, uma sandália e duas bermudas. Para o Reveillon, uma cueca nova, para dar sorte. Ela é azul da cor do mar e estampada com pranchas de surf brancas, cada uma com detalhes em uma cor diferente, para usar um pouquinho de cada cor na passagem do ano. Dizem que é bom.
Comprei alguns livros, completei a minha coleção de Friends (faltava a 10ª temporada) e me esparramei no Supermercado, com vinhos, frutas secas, guloseimas próprias da época, bacalhau, panetones e vários outros itens absolutamente engordativos.
Até hoje não reiniciei as minhas caminhadas diárias, que já havia decidido recomeçar no início de janeiro passado. Em casa, continuo comendo as tais guloseimas que ainda resistiram, para evitar que passem do prazo de validade, claro!
E os amigos? Não visitei ninguém e só hoje recomecei a visitar os blogs amigos. E quanto ao meu próprio blog, estou agora escrevendo este texto para mostrar o tamanho da minha força de vontade e o quanto sou sem-vergonha.
Feliz Ano Novo!